Chapatis

Ontem foi o Dia Mundial da Alimentação. E o dia do pão. O pão que alimenta quase todo o mundo nas suas mais variadas formas. O pão que dizem que nunca pode faltar em nenhuma casa e em nenhuma mesa.

A minha avó Cila, mesmo que repetíssemos 10 vezes que ninguém ia comer pão durante o almoço, tinha sempre de o colocar na mesa, pois o pão na podia faltar. E quantas vezes vejo o meu avô a comer a fruta, depois de uma refeição com pão….

O pão que mata a fome. Ficarmos apenas a pão e água. Comer o pão que o diabo amassou. O pão nosso de cada dia. E casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.

Pão acaba a ser sinónimo de vida, de sobrevivência e também sinal de riqueza e abundância. Com as sobras de pão fazem-se açordas e pudins. Torra-se o pão do dia anterior. Fazem-se sopas e migas.

Há pão doce, com as mais variadas farinhas, formatos e sabores. Há pão com e sem sementes. Com e sem fermento.

O pão é sem dúvida um alimento que merece ser celebrado…

Aqui, celebrou-se com chapati, um pão indiano, sem fermento, ideal para comer com caril!


Ingredientes para 12 unidades:

(adaptado de “A minha Cozinha” – Clara de Sousa, página 136)


300g de farinha de trigo integral + para polvilhar

1/2 colher de chá de sal fino

água q.b. (cerca de 55 ml por cada 100g de farinha)

3 colheres de sopa de óleo (usei óleo de coco)

manteiga q.b.


Preparação:


Coloque a farinha numa taça e misture o sal. Faça uma cova ao meio e vá juntando a água, pouco a pouco, até a massa estar ligada. Envolva o óleo e continue a amassar bem numa superfície enfarinhada. Amasse alguns minutos até sentir que a massa está macia e elástica.

Faça uma bola e deixe descansar, tapada, cerca de 30 minutos.

Para estender, divida a massa em 12 pedaços do mesmo tamanho e, com a ajuda de um rolo estende-as até ficarem com uma forma circular, com cerca de 12,5 cm de diâmetro e cerca de 2mm de espessura. Repita até formar todos os pães.

Leve depois uma frigideira anti aderente ao lume médio e deixe a frigideira aquecer bem. Coloque o pão na frigideira e deixe começar a mudar de cor e a cozinhar. Deixe cerca de 30 segundos e vire para o outro lado para cozinhar mais uns segundos. Volte a virar e vai ver que o pão começa a insuflar como se fosse um balão. Retire e pincele com um pouco de manteiga derretida, tapando com um pano para manter o pão quente. Repita até cozinhar todos os pães.

Ideal para acompanhar um bom caril, ou outros pratos da cozinha indiana.


Bom Apetite!

6 respostas

  1. O pão tem uma simbologia muito própria, enraizado nas nossas tradições. Seja simples, doce, ou com alguns ingredientes, tem sempre lugar na nossa mesa.
    Tenho sempre pão em casa, e quando esqueço de comprar, sinto que falta algo em casa, pois além de complemento, pode servir de refeição improvisada, acompanhada de sopa ou salada.
    Tenho que experimentar os chapatis que, apesar de serem grossos, lembram uma espécie de pão/bolacha muito fininha ( e outras cobertas com sementes de cominhos) que servem no restaurante indiano/nepalês.
    Um grande beijinho, Sara Oliveira

  2. Realmente o pão faz parte da cultura mundial, não há mesa onde ele não esteja presente e mesmo não querendo, lá vamos nós penicar o dito e comer. Por aqui também comemorámos o dia de ontem com um pão diferente ao pequeno-almoço 😉 Quanto às chapatis, ando com imensa vontade de experimentar e vamos lá ver se é desta que me aventuro, as tuas ficaram com excelente aspecto. Boa semana 🙂
    Beijinhos…
    Blog: Guloso qb

  3. Eu faço umas do género, que um amigo me ensinou, mas com iogurte natural em vez de água. Junto o iogurte à farinha até obter uma massa, que depois estendo em pequenas "tortilhas". Também gosto deste tipo de "pão".
    Beijinho
    Susana

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