Os fritos não são nada usuais aqui em casa. E nesse capítulo acho que o peixe frito é ainda o que faço com mais frequência, uma ou duas vezes por mês. Gostamos de pescadinhas de rabo na boca (marmotas), petinga e carapauzinhos fritos, e às vezes umas fanecas… peixes que se comem essencialmente fritos. E, ocasionalmente acho que nada disso é um exagero. E vamos também variando os peixes que comemos aqui por casa – porque preferimos o peixe de mar e da nossa costa ou o que aquacultura sustentável.
Em relação ao peixe frito… nada mais simples. Cá em casa fritamos em azeite próprio – pois estamos a tentar deixar de consumir óleos refinados e que são apenas usado em raras situações – e sempre me farinha de milho, o que dá ao peixe uma textura maravilhosa em relação ao uso da tradicional farinha de trigo.
Quanto às azevias – também conhecidas como línguas – são uma espécie de linguados. Estas que vieram do Peixinho da Lota, eram pequeninas e portanto pouco mais davam para fazer do que fritar! Mas cá em casa todos gostaram muito. E eu gosto cada vez mais desta facilidade de receber um cabaz de peixe fresco e variado em casa. Mais alguém já experimentou?!
Mesas para Refeições ao Ar Livre “
OVAR – Furadouro – 30 de Junho: Colher de Chá, 10h – inscrições em geral@colherdecha.pt
Ingredientes para 4 pessoas:
1 kg de avezias preparadas e limpas
sal q.b.
farinha de milho q.b. (eu uso farinha de milho biológica)
azeite para fritar
Preparação:
Tempere o peixe com sal e deixe tomar gosto.
Retire o excesso de humidade do peixe com a ajuda de uma toalha de cozinha, e passe depois o peixe pela farinha de milho, retirando o excesso, sacudindo-o.
Leve o peixe a fritar em azeite quente, virando-o, de modo a que fique dourado e crocante.
Escorra sobre papel absorvente.
acompanhe com arroz de ervilhas e brócolos cozidos a vapor.
Bom Apetite!
3 respostas
Mas que rico peixinho!
Os fritos, também, são ocasionais em casa, não só pela questão da saúde mas mais por causa da cozinha ficar a "cheirar" a fritos.
Quando é peixe para fritar, a opção recai na fritura em azeite ou óleo, passado por farinha ou amido de milho, pois a versão "frita no forno" não reúne adeptos em casa.
Gostaria que na minha zona houvesse este tipo de oferta (cabazes) em termos de peixe e carne, dependendo dos horários/datas de entrega, pois realmente é prático. Tinha ideia da existência de um projecto similar para o peixe, na zona de Sesimbra e arredores, mas é capaz de não ter vingado.
Seja como for, irei estar atenta a estes peixinhos na praça da minha zona. Se nós consumidores não mudarmos a nossa forma de comprar, ie, comprar sempre o mesmo e não experimentar peixes "novos", a "oferta" continuará a ser sempre a mesma.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira
olá , azevias e linguas são coisas diferentes , aliás , as linguas são bem melhores que as azevias
Olá Joana, pensei que "fritava" sempre o peixe no forno…