Há muito tempo que andava atrás de uma receita de doce que não levasse açúcar e que fosse realmente parecida em termos de textura e sabor às compotas mais tradicionais.
Não tenho absolutamente nada contra as compotas tradicionais, que são as que faço sempre e que me estão nas memórias e que eu adoro, mas os miúdos gostam de torradas com doce e manteiga e eu queria uma melhor alternativa para eles.
Habitualmente compro as compotas “sem açúcar”, ou as biológicas (algumas com açúcar!), mas há sempre espaço para melhorar certo? Tal como a maioria das coisas que fazemos em casa, em principio terão sempre melhores ingredientes e são mais naturais.
Experimentei algumas receitas, mas nenhuma me convenceu. Ou melhor, não convenceu os miúdos e quase nunca gostaram.
Entretanto, num quase regresso ao passado e a passar os olhos por um livro antigo da Mafalda Pinto Leite, percebi que havia uma receita interessante e que me chamou a atenção. Tinha morangos a ficarem bem maduros, e não foi tarde nem cedo!
Um doce sem açúcar realmente bom e aprovado pelos críticos cá de casa!
Ingredientes para 1 frasco grande:
(adaptado de “As receitas da Mafalda” – Mafalda Pinro Leite, pagina 59)
3 chávena de morangos
1 colher de chá de essência de baunilha (opcional)
4 colheres de sopa de xarope de acer (ou de mel)
1 colher de sobremesa de sumo de limão
3 colheres de sopa de sementes de chia
Preparação:
Lave os morangos e retire os pés. Corte em pedaços.
Num tachinho coloque os morangos, a essência de baunilha, o sumo de limão e o xarope de acer, e esmague ligeiramente os morangos. Deixe aquecer em lume brando, deixando levantar fervura, e deixe ferver em lume baixo durante cerca de 5 minutos.
Junte depois as sementes de chia e misture bem. Deixe ferver em lume brando por mais 15 minutos, mexendo de vez em quando.
Retire do lume e guarde num frasco no frigorífico.
Bom Apetite!
5 respostas
Ficou com uma cor e texturas bem bonitas 🙂 Bjinhos e bom fds!
Haverá problema se não usar as sementes de chia?
São as sementes de chia que quando hidratadas conferem a textura gelatinosa à compota. Se não as usar ficará com uma espécie de molho liquido.
Hummmm. Parece ser deliciosa
.
Saudações poéticas
A compota ficou com uma cor vibrante e bastante apelativa.
Já tinha visto este tipo de compotas em alguns livros que tenho (também tenho esse da Mafalda) e no Green Kitchen Stories, mas confesso que ainda não fiz, apesar de ter os ingredientes em casa – talvez seja desta vez.
Há lugar para os vários tipos de compotas, dependendo dos gostos pessoais e durabilidade pretendida.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira