Cá em casa evita-se comer com muita regularidade peixe de aquacultura, e já falei aqui diversas vezes nas opções (até mais económicas) de peixe que costumamos consumir com mais regularidade. E nos últimos tempos muito se tem falado sobre o salmão, e que também não devemos consumir com muita regularidade o salmão de aquacultura, que é quase todo o que encontramos à venda, fresco, nas bancas de peixe….
Entretanto passei a comprar salmão congelado, capturado em mar, e que se compra em lombos, mas também em postas individuais. Para quem está mais habituado ao outro salmão, este, além de não ter uma cor tão vibrante – dizem que devido aos suplementos que dão ao salmão de aquacultura – é também mais seco. E por isso demorei algum tempo a perceber como o cozinhar sem que ficasse demasiado seco… Para já o truque é cozinhar em temperatura mais baixa. No forno a 150ºC e durante 20 minutos ou menos, dependendo do tamanho das postas tem ficado mais suculento e saboroso.
Hoje a sugestão é salmão no forno com limão, gengibre e alho. Simples, rápido e delicioso.
Espero que gostem!
Ingredientes para 4 pessoas:
4 postas de salmão
2 dentes de alho
1 pedaço de gengibre com cerca de 2cm
1 limão
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
Preparação:
Coloque as postas de salmão num tabuleiro que vá ao forno e tempere com um pouco de sal e de pimenta.
Descasque depois os dentes de alho e o gengibre e com a ajuda de um almofariz desfaça-os numa espécie de pasta, espalhando-a depois sobre as postas de salmão. Termine com a raspa de limão e depois o sumo do mesmo, assim como um pouco de azeite.
Leve depois a assar em forno previamente aquecido a 150ºC durante cerca de 20 minutos ou até o salmão estar cozinhado, mas não o deixe secar.
Acompanhe depois com arroz de legumes ou legumes salteados e uma salada.
Bom Apetite!
7 respostas
Uma ideia interessante e capaz de ser aplicada a outro peixe em posta como a pescada, abrótea, perca ou corvina.
Gosto de salmão, e só não uso com maior frequência porque é um pouco dispendioso, seja selvagem ou de aquacultura.
Irei ter em conta a sugestão para a forma de o cozinhar, sem ficar demasiado seco, pois essa era outra das razões para não o usar muito.
E é na simplicidade da preparação, que se faz brilhar os ingredientes.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira
Bom dia Joana,
Peço desculpa por estar a intrometer-me neste post que não tem nada a ver, mas pensei que me pudesse ajudar. Queria comprar uns tomateiros, e outros vegetais sem ser em sementes, mas não encontro em lado nenhum! Tem alguma ideia? Como tem uma horta no terraço, pensei que pudesse ajudar 😉
Obrigado.
Marta
Para além do comércio tradiciona como já referiram abaixo, tb há pezinhos para plantar, em grandes superficies como o bricomarche ou agriloja…
Bom dia Marta,
Tente procurar as "mudas" nas feiras e mercados regionais (vendem "mudas"/"pés" de couve, tomateiros, pimentos, cebolas, beterraba, curgete, morangos, etc), bem como em hortos ou casas de sementes/agricultura (vendem sementes, rações para animais, produtos e ferramentas para as hortas e jardins, entre outros).
Costumo comprar algumas "mudas" numa casa de sementes perto da minha casa, e às vezes na feira de Azeitão (1º fim de semana de cada mês) ou de Corroios (último fim de semana de cada mês). Costumo plntar em floreiras grandes, quando não tenho espaço no quintal.
Não sei se ajuda, mas é onde costumo comprar.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira
Olá Joana,
Excelente sugestão. Vou experimentar.
E o acompanhamento? Que mistura é aquela da foto?
Parece apetitosa!
Obrigada.
Rute
Não interprete mal o meu comentário mas não posso deixar de dizer que a ideia que temos da aquacultura é fundamentalmente errada. Na verdade é graças à aquacultura que é possível continuar a trabalhar para manter a diversidade nos oceanos. Além disso, os métodos de produção são cada vez mais sofisticados, amigos do ambiente e nutricionalmente completos (principalmente na União Europeia em que são sujeitos a uma série de regras muitos rígidas). Por isso, não tema consumir aquacultura porque, na verdade, é uma opção muitas vezes mais saudável (dada a poluição nos mares e rios "abertos") do que o pescado 🙂
Bom dia!
Concordo com tudo o que a Joana comentou acerca da aquacultura, tenho exatamente a mesma opinião, ou seja, consumir o mínimo possível de peixe de aquacultura. Não duvido que seja devidamente controlada, no entanto não deixa de ser peixe de cativeiro, e a engordar quer por ter de crescer rapidamente quer pelo facto de não ter espaço para nadar. Enfim…deixando de lado as opiniões de aquacultura, gostaria de perguntar o que na foto está a acompanhar o salmão!!! Hummm… tem um aspeto divinal! A Joana poderia partilhar?