Creme de Pastinaca e Couve Flor


Nada melhor do que descobrir os legumes da época! De chegar ao mercado, à furtaria ou ao supermercado habitual e descobrir nas prateleiras, pela primeira vez, um legume ou fruta da época.

A mim, não me fascinam ainda os morangos que vejo tantos comprar. Além de importados não têm cheiro de morangos e o seu aspeto ainda não me fascina. Morangos são para mim uma fruta de fim de primavera e início de verão, quando os trago para casa bem vermelhinhos e amadurecidos e que impregnam o carro com o seu cheiro doce… Também não me fascinam muito os tomates e os pimentos – que acabam apenas a vir comigo para casa em caso de alguma necessidade repentina… Falta-lhes o calor do sol para serem realmente bem amados e principalmente saborosos.

Agora há couves. Muitas couves de todas as formas e feitios. Os brócolos e a couve flor. Os citrinos variados. E as pastinacas, pouco usadas por aqui (ainda), mas de que eu gosto muito. Faço sempre uma festa de cada vez que as encontro à venda.

E encontrei as primeiras do ano. Que acabaram na panela com companhia de época numa sopa que tem tanto de cremosa como de reconfortante numa fria noite de inverno.


Ingredientes para 6 pessoas:


1 cebola pequena

250g de pastinaca ou cherovia

300g de couve flor

água q.b.

sal q.b.

azeite q.b.


Preparação:


Descasque a cebola e pique-a.

Descasque também as pastinacas e corte-as em pequenos pedaços. Separe a couve flor em pequenos floretes e reserve.

Leve ao lume uma panela com um pouco de azeite e acrescente a cebola. Deixe começar a caramelizar e acrescente depois a pastinaca em pedaços assim como os floretes de couve flor e envolva bem no refogado. Tape o tacho e deixe suar uns minutos em lume muito brando sem deixar queimar ou agarrar.

Acrescente depois água a ferver até cobrir os legumes, tempere-os de sal e deixe cozinhar em lume brando até que estejam macios.

Triture depois a sopa até ficar bem cremosa, e, se necessário acrescente mais água a ferver até a sopa ter a consistência desejada. (A sopa deverá ser espessa e cremosa). Retifique de sal.

Sirva o creme bem quente com croutons e um fio de azeite.


Bom Apetite!

12 respostas

  1. Adoro pastinacas! Compro sempre que as vejo no mercado biológico do Campo Pequeno, felizmente a Quinta do Arneiro produz e tem sempre durante o inverno. 🙂 Ficam excelentes em sopas, em salteados, em guisados… Uma maravilha!

  2. Uma sopa leve e reconfortante! Adoro o seu sabor adociçado, a cruzar o nabo com a cenoura. Lembram-se o rábano (maior que a pastinaca e mais amarelado, com um sabor muito parecido) da terra do meu pai. Já começo a encontrar as pastinacas com alguma facilidade em alguns locais em Lisboa (mercado biológico do Campo Grande, antiga Casa Formiga na Rua de Entrecampos (quando há), e nos supermercados biológicos, e também na minha zona de residência (Pingo Doce – é raro, mas de vez em quando aparece) e numa loja de produtos biológicos). Por acaso, tenho umas e quem sabe se não irão para este creme? Um grande beijinho, Sara Oliveira

  3. Como traduzir pastinaca para o Brasil? Será a batata baroa? pela foto me pareceu que poderia ser. Alguém esclarece? grata. Beth Müller

  4. A pastinaca, ou cheróvia ("parsnip" em inglês, nome cientifico "pastinaca sativa"), é um legume com um sabor delicado entre a cenoura e o nabo, parece uma cenoura grande branca. Beth, será que esta informação ajuda? Sara Oliveira

  5. Ajuda muito, Sara! Vou procurar por aqui. Só há um diferencial a dizer: a batata baroa tem um gosto muito peculiar e forte. Meu pai dizia que tinha gosto de cachorro molhado! Rsrsrsrs. MAs acho que tem alguma coisa branca por aqui. Se achar, mando o nome daqui do brasil. Beijos, amigas! Beth Müller

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