Que Simples é Cozinhar a Vapor

Há muito tempo que cá em casa se cozinham os vegetais quase sempre a vapor.

O sabor é realmente diferente e muito melhor. Os vegetais deixam de ficar com aquele tom amarelado de legumes cozidos em água e passaram a ficar muito mais apelativos com cores muito mais vibrantes. Além disso, a cozedura a vapor faz perder menos nutrientes e permite que os legumes não fiquem tão “espapassados”.

E, ao contrário do que muitos podem pensar, não é preciso nenhum tipo de equipamento, panelas ou electrodomésticos caros para podermos melhorar a qualidade da nossa alimentação e cozinharmos a vapor.

Por aqui existe um simples cesto metálico com uns pezinhos e que se adapta a quase todos os tachos e panelas. Basta colocar um fundo de água no tacho a utilizar (de modo a não cobrir a totalidade dos pezinhos do cesto metálico), colocar o cesto, encher com os legumes ou vegetais a cozinhar e temperar com umas pedrinhas de sal. Colocar a tampa e assim que levantar fervura baixar o lume para o mínimo e deixar o vapor cozinhar – claro que há que ter atenção para que a água não se evapore toda e a panela não fique a cozinhar a seco…  E este simples cesto custou cerca de 5 euros numa loja de artigos domésticos.

Uma outra variante para cozinhar legumes a vapor – e que vi num dos programas do Jamie Oliver e que é bastante “engenhocas”, é utilizar um escorredor metálico, daqueles que também têm um pé (como o vermelho da imagem) e colocar numa panela com um fundo de água. Para evitar que o vapor se escape o Jamie Oliver utilizava papel de alumínio para tapar bem os legumes e manter o vapor.  De resto o processo é o mesmo do que com o cesto metálico. Uma boa ideia, não acham?

Apesar de utilizar este método para principalmente cozinhar legumes, já o utilizei para fazer outras coisas, como peixe.

É uma solução simples e económica para melhorarmos a nossa alimentação. E podem ter a certeza que depois de experimentarem legumes cozidos a vapor dificilmente vão trocar o método de confecção.

Alguém já experimentou?

23 respostas

  1. Eu tenho exactamente o mesmo utensílio que tu (pelo menos parece, comprei no Ikea)e os legumes ficam de facto mais saborosos, e nem por isso demora mais tempo que cozinhar da "maneira normal". Eu estou rendida.

  2. Claro! E uso a panela de pressão (que trazia uma rede para cozinhar a vapor). O mesmo sabor, menos de metade do tempo de cozedura. É também uma forma de poupar 😉

  3. Uso e gosto muito, sobretudo em legumes como couve-flor e bróculos, porque nunca ficam cosidos e moles demais. Gosto deles inteiros e 'rijos', especialmente se depois os utilizar para saltear ou gratinar.
    É um método saudável e barato…

    Marta

  4. Cá por casa já se usa há muito.
    Tenho um tacho que comprei há uns anos com a "cesta" para cozer a vapor. Ainda ontem o jantar foi peixe cozido com legumes, e coube lá tudo. 3 postas de peixe, 2 batatas, 3 ovos,1 cebola, 3 cenouras e feijão verde. Eu não ponho o sal na água, mas sim nos alimentos, a diferença é que uso sal fino (pouco)

  5. Olá, eu só cozinho os legumes a vapor, no meu caso na Bimby, aproveito enquanto estou a fazer a sopa para cozinhar legumes, peixe ou ate frango em papelote! Acho a sua idea brilhante! No meu caso é na bimby mas para quem não tem… Muito Boa idea!
    Bjs e continuação de óptimos posts!

  6. tenho um cesto como o que tu tens na primeira foto e já o usei algumas vezes,
    o sabor dos legumes cozinhados a vapor não tem nada a ver com o método tradicional.

  7. Olá Joana! É bem verdade, os cozinhados a vapor têm um sabor + "real"; mtas vezes até faço de outra forma: apenas 1 fio de azeite no fundo do tacho e deixo os legumes estufar… Tb ficam mto bons 🙂
    Parabéns pelo excelente trabalho…

  8. Olá Colher de Pau,
    Realmente os alimentos cozidos a vapor…. não têm nada a ver com os outros. Nota-se que ficam muito mais nutrientes e sabor…
    Bjs,
    Teresa C.

  9. http://www.emigrar.info Entre 2000 e 2006, o número de portugueses que emigraram para Andorra, Suiça, França, Luxemburgo, Espanha e Reino Unido aumento de 419.048 para 639.622, de acordo com o relatório, indicado pelo Diário de Notícias. A Alemanha terá sido o único país a registar uma diminuição de portugueses a trabalhar no estrangeiro – menos 17 mil.

  10. Adorei a ideia! Já há muito tempo que queria experimentar mas sem querer comprar uma máquina especial. Agora não tenho desculpas… Obrigada pela excelente dica 😉

  11. Hoje experimentei pela primeira vez cozer grelos de couve a vapor, com um cesto igual ao que tem na primeira imagem. Está aprovado.

  12. Sempre óptimas dicas! Que bom teres lembrado uma coisa tão importante! Nunca cozinho a vapor por preguiça! Mas sei que devia fazê-lo por todos os motivos que referes. Então, comentei aqui, "para me envergonhar". E prometo que vou passar a seguir o teu conselho. Depois venho cá dizer-te se consegui "entrar nos eixos"! Bjs. Bombom

  13. Achei a dica excelente. Como tenho sempre sopa em casa ou opto por complementar arefeição com saladas, raramente cozo legumes… Confesso que um dos motivos que me leva a não comer legumes cozidos é a textura… Mas hei-de experimentar cozinha-los da forma que aqui foi sugerida. Já me ajudava a variar um pouco…

  14. Só não entendo esse pedaço enorme de alumínio… O seu uso será mesmo necessário? Não me parece. Se por um lado cozinha os vegetais dessa forma pelas razões que apresentou, usar papel de alumínio parece atirar por terra toda a sua preocupação com o ser humano. Sim, o meio ambiente agradeceria que não usasse o papel de alumínio dessa forma tão exagerada e desnecessária.

    Já agora, tem um erro de português no seu texto ("cozinhar mos a vapor.").

  15. Anónimo:

    Obrigada pela atenção ao erro – que na realidade era uma quebra de página mal formatada.
    Quanto ao seu restante comentário, a foto serve para ilustrar um método de cozinhar a vapor que vi o Jamie Oliver utilizar, em que tapa com papel de alumínio (em vez de uma tampa de panela) os legumes que estão a cozinhar num escorredor metálico dentro de uma panela.
    Cá em casa, o que faço habitualmente é utilizar o cestinho metálico dentro da penela.
    Não consigo no entanto perceber a pertinência do seu comentário em relação ao papel de alumínio que utilizo com alguma regularidade para evitar que os bolos queimem, e para tapar os assados de modo a os tornar mais saborosos.
    Mas por acaso até tenho o cuidado de reutilizar várias vezes o mesmo pedaço de papel de alumínio.

    Joana

  16. Olá Joana.
    O meu nome é Rui e acabei de ler um livro intitulado "A enzima prodigiosa", cujo autor, Hiromi Shinya, um prestigiado médico japonês, dá uma enorme quantidade de conselhos muito úteis para preservarmos a nossa saúde modificando o nosso modo de vida. Além de outros hábitos, um dos que ele mais refere é a alimentação e um dos conselhos que ele dá é precisamente a ingestão de alimentos cozinhados no vapor, pois, desta maneira, não se destroem tanto as enzimas existentes sobretudo nos vegetais, essenciais para o bom funcionamento de todo o organismo.
    Já antes de ler este livro tinha pensado em adoptar o hábito de comer alimentos cozinhados no vapor, mas depois de o ler decidi mesmo implementar este hábito na minha família. O problema era o preço exorbitante dos equipamentos eléctricos para estes cozinhados.
    Esta ideia parece-me bastante prática e económica e vou pô-la em prática o quanto antes. Só gostava de tirar uma pequena dúvida antes de comprar uma panela de pressão e/ou o tal cestinho metálico: por quanto devem ficar os alimentos a cozer no vapor, quer numa panela simples, que de pressão?
    Se me souberes esclarecer agradeço-te que me respondas. De qq modo, obrigado pela sugestão, que é muito pertinente.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *