Evitar o Desperdício Alimentar

Cá em casa sempre se evitou desperdiçar alimentos. De uma sobra da mistura de requeijão e espinafres que serviram para rechear uns rolinhos de beringela, uns dias mais tarde fiz uma massa com molho de requeijão e espinafres. Básico. Simples. E o mesmo que muitas famílias fazem todos os dias em suas casas. Mas mesmo assim muitos alimentos são desperdiçados todos os dias, em muitas casas e em muitos países diferentes. Porque conheço mais pessoas do que gostaria que deitam fora as sobras e uma refeição e que se recusam a comer comida que não foi feita no dia. Pessoas que até me vêm falar de “aproveitar” e no entanto não comem comida que tenha sido reaquecida ou até congelada porque já não está fresca. Fico espantada, de boca aberta e quase sem saber o que dizer (o que para quem me conhece é difícil de imaginar!)

Evitar o desperdício alimentar é mais do que comer todos as sobras que se encontram no frigorífico. É também ser conscientes quando vamos às compras e saber comprar apenas o que necessitamos para não acabar com alimentos fora da validade na despensa, ou amarelecidos e podres nas gavetas do frigorífico e na fruteira.

O desperdício alimentar passa também por uma utilização consciente dos alimentos que temos ao nosso alcance. É por isso que as muitas courgetes, tomates, pimentos ou pêssegos dos avós passam por diversas transformações – compotas, molhos, congelados em pedaços – para não serem desperdiçadas e não irem parar ao lixo. Uma compota dura vários meses, para não dizer anos, enquanto que os pêssegos ao natural têm uma validade limitada.

Não compreendo o desperdício alimentar e choca-me ler que na UE se desperdiçam cerca de 42% dos alimentos. Nem sequer consigo imaginar o que é simplesmente deitar fora quase metade dos alimentos que temos em nossas casas!

Mais do que o desperdício de dinheiro em comida que acaba no lixo, é saber que estamos a inutilizar comida que muitos não têm a possibilidade de comprar e consumir. É saber que as sobras do frango estufado do jantar de há dois dias que por “mania” muitos se recusam a comer, que o pão duro do dia anterior ou a banana madura e de casca escura vão parar ao lixo, em sociedades onde outras pessoas têm escassez de alimentos.

E evitar o desperdício alimentar só depende de nós:

– Vá às compras com uma lista apenas das coisas de que necessita, de modo a não comprar alimentos que vão inevitavelmente acabar esquecidos no frigorífico sem serem consumidos até irem parar ao lixo.

– De vez em quando veja a validade dos alimentos que tem na sua despensa. Evite deixar passar os prazos e se algum fim de validade se estiver a aproximar consuma-o quanto antes para evitar o desperdício.

– Aproveite as sobras de refeições anteriores para levar no dia seguinte na marmita para o escritório ou para instituir em sua casa o dia das sobras, em que se faz essa “limpeza” ao frigorífico. Se em sua casa “torcem o nariz” a comer comida do dia anterior, transforme-a num novo prato, Aproveite carne e peixe já cozinhados para empadão, empadas ou folhados. Legumes para tortilhas vegetarianas ou puré da sopa. Pão para fazer açordas, torradas, ou pão ralado.

– Não deixe as sobras de comida muito tempo no frigorífico. Antes de preparar uma nova refeição veja o que sobrou de outros dias e o que pode fazer com isso em vez de consumir novos alimentos e deixar estragar as sobras do frigorífico.

– Se tiver fruta a ficar demasiado madura ou um pouco tocada aproveite-a para batidos, sumos naturais ou simplesmente congele-a para mais tarde usar. O mesmo poderá fazer com legumes. Uma arca congeladora organizada pode ser uma boa ferramenta para evitar desperdícios.

– Se tiver uma horta ou um quintal e muita abundância de frutas e legumes, não os deixe estragar. Distribua-os pelas seus amigos ou familiares – ou até por uma instituição de caridade -, e aproveite também para fazer compotas, molhos, bolos, … Qualquer solução é melhor do que deitar alimentos fora.

– Seja consciente e pense bem antes de deitar algum alimento fora. Poderá não estar bom para ser consumido pela sua família mas será que não pode acabar a alimentar o cão, as galinhas ou outros animais?

26 respostas

  1. Fiquei "de cara à banda" com o teu primeiro parágrafo. A sério que conheces pessoas assim? Ainda há disso, nos dias de hoje?! À excepção de algum resto de salada já temperada (que não pode ser aproveitada) nunca deito nada fora. Das sobras disto e daquilo faço sempre uma nova refeição; se não for suficiente, junto massa, ovos ou outro ingrediente. Aliás, para além do muito que já publicaste encerras o post com dicas úteis para gastar e consumir de forma sensata.

  2. Bom dia,tambem conheço pessoas assim,que nao comem comida que nao seja feita na hora.Na minha casa aproveito tudo,e quando já nao dá,tenho os animais que nao se fazem esquesitos.Enfim,muita gente ainda diz que a crise!!!

  3. Esses 42% referem-se à média europeia, contudo era preciso um estudo por países, pois o gasto de recursos nos países mais consumistas como o Reino Unido deve ser bem maior!
    No consumo doméstico a situação é má, mas nos restaurantes e grandes cadeias de alimentação não se comportam melhor! Exemplo: as batatas para serem fritas, têm que ter um tamanho de x por y caso contrário, lixo!
    Bom artigo! 🙂

  4. Joana, eu compreendo o teu ponto de vista, para mim e na minha casa é inaceitável mas não adianta dizer falar alertar dar dicas, porque como bem dizes quem pensa assim só muda se um dia passar fome/ dificuldades e mesmo assim… se calhar deita fora as sobras do jantar e no dia a seguir queixa-se que não tem almoço!

    para mim tal é impensável, adoro reutilizar, pensar como fazer mais uma refeição com o que sobrou, trago p almoço no escritorio os restos do jantar do dia anterior, reduzir ao mínimo indispensável a lista da mercearia e devo dizer que me tens dado uma grande ajuda neste campo.
    a questão dos menus semanais é fundamental, tem-me dado uma ajuda preciosa, neste momento de contenção financeira e tb na minha organização em casa, tempo e cabeça.

    para não falar no prazer (verdadeiro prazer) que é ler os teus livros! mas é que é mesmo!
    não só as comidas, claro, mas os apontamentos deliciosos sobre as tuas rotinas, qd falas da tua mae e avó, dos teus momentos do dia a dia… uma verdadeira inspiração, acredita.

    um grande grande obrigada

  5. Cá em casa evita-se desperdiçar e tenta-se aproveitar ao máximo, desde renovar um ingrediente q sobrou num prato 'novo' ou então congelar p usar mais tarde ou confeccionar em doces/compotas (no caso da fruta). Acho incrível cm há gente q pelo simples comodismo de ñ querer apanhar a fruta, a deixa apodrecer no chão! Já nem digo fazerem bolos ou compotas, pq dizem ñ 'terem jeito para isso', mas pq então ñ dão a fruta a quem sabe q agradece e a consome?! Infelizmente, conheço gente assim e mt mais, q dizem ñ gostar de comida aquecida, bla bla bla! E qd ñ consumimos nós, temos o cão, as galinhas, ou os gatos dos vizinhos q agradecem e tb precisam de comer. Enquanto as pessoas ñ deixarem de olhar p o seu próprio umbigo, ainda se vai desperdiçar muito… Mas é q nem sequer compreendem, q tb se prejudicam ao desperidçar comida! Bjinhos e obrigada pela consciencialização – nunca é de mais falar nisto!

    1. Olá, eu acabei de fazer um testamento a responder ao post da joana, mas agora a ler o seu comentário sobre a fruta lembrei-me de uma coisa que fiz esta semana. Como deve saber todas as crianças já comeram bananas, maçãs, peras, etc, mas muitas vezes frutas como romã que por norma adoram é mais dificil arranjar. Ouvi o meu pai queixar-se que não sabia o que fazer com tantas romãs e a minha filha mais nova de 5 anos é uma apaixonada por romãs. Parece que há 2 semanas, durante a semana da alimentação ela disse na escola que essa era a sua fruta preferida mas muitos dos meninos nunca tinham comido. Resultado: Liguei para a escola pedi autorização para levar as ditas romãs, que esta semana vão ser a sobremesa de 130 meninos. E fiquei tãoooooo feliz por não as estragar e por poder partilhar.

      Alexandra Dinis

  6. Belo post!!! Odeio desperdícios e realmente o tempo atual não está pra isso!!! O prato me deixou salivando Viu!!! beijocas e uma doce semana pra vc
    Cantinho da Galega

  7. Sabes Joana, antigamente (há uns belos anos atrás), eu também deitava muita coisa ao lixo,….mas a necessidade deu-me uma perspectiva diferente da vida,…e assim com essa necessidade, passei a congelar, até um simples arroz branco que sobrava, um resto de bacalhão com grão-de-bico,…ou até aquela banana quase preta, o destino final era um bolo. Às vezes, é preciso passar por certas coisas para nos abrirem os olhos,….e não deixamos de ser quem somos, apenas o que muda, é a nossa maneira de pensar e poupar,…não achas?
    Beijinhos
    http://strawberrycandymoreira.blogspot.pt/

  8. Olá Joana, há muito tempo que sigo os seus blogs e identifico-me com muito do que escreve, principalmente aqui no "Economia". Nunca comentei nada até este post, que me deixou boquiaberta! Não imaginava que ainda há pessoas que deitam comida fora. Talvez seja ingenuidade de quem só conhece gente com bom senso e respeito pelas dificuldades de (infelizmente) cada vez mais pessoas. Como é possível? Fui educada e habituada a reaproveitar sobras de refeições e cá em casa nem pensamos em fazer de outra forma. Haverá forma de mudar essas cabeças?…

  9. Olá.

    Cá por casa também é assim. Já cheguei a pensar fazer uma rubrica no blog com refeições de aproveitamentos que, se calhar, noutras casas ninguém pensaria fazer.

    Por exemplo, hoje aproveitei dois restos de patês caseiros que fiz, um de atum (muito comum) e outro de sardinha (maravilhoso!) e coloquei numa mistura de vegetais, para rechear uma beringela. Aproveitei também um resto de mozzarella que já tinha no frigorífico há algum tempo. Fiz uma refeição muito nutritiva e saborosa, sem gastar muito dinheiro. Fiquei, assim, com uma lata de atum que irá servir para outra refeição e aqueles restos não se estragaram.

    É tudo uma questão de hábito. Contribuiremos sempre para um mundo melhor.

    Bjs e obrigada pelas partilhas

  10. Também subscrevo tudinho!!
    Não só por concordar plenamente, mas também porque é essa a minha prática diária.
    Hoje, ao almoço, comi um restinho de arroz branco que foi congelado numa caixinha de manteiga (comecei a guardar essas caixinhas para não ocupar outras maiores com coisinhas mínimas).

  11. Cá em casa, também evitamos despediçar, não gosto nada de deitar comida fora…Se vir que sobra, nem que seja um bocadinho, ponho no congelador!

  12. Gosto do teu post e concordo. Infelizmente à pessoas que não dão valor ao que têm, esperemos só que nunca precisem da comida que deitam fora.

  13. Boas, concordo plenamente com todas as tuas ideias!
    A única dificuldade que tenho em fazer isso é que por vezes não me lembro de ideias para "reutilizar" a comida e o pouco que sobrou não chega para uma pessoa fazer uma refeição. No entanto consumo muito o legume com batata e peixe cozido e quando sobra um pouquinho esmago e misturo tudo e congelo, assim quando for suficiente faço pasteis tipo os de bacalhau hehehe.
    É incompreensível haver pessoas que não comem comida aquecida, eu muita vez faço comida já a pensar na refeição seguinte também dar, não há tempo para tudo!
    Beijinhos

  14. Olá (: Não sei se este será o post ideal para falar disto, mas no outro dia andei a ver ideias de prendas "faça você mesma" para o Natal. Encontrei algumas ideias engraçadas e achei que podia partilhar aqui para juntar às suas ideias e para ser visto por mais gente.

    – Bálsamo labial caseiro (existem muitos videos e muitas maneiras. O melhor é que é extremamente simples havendo uns que basta ter azeite/vaselina e mel – http://www.craftbits.com/project/lip-balm-soft-honey)
    – Caneca com bolachas, doces, etc (http://pt.petitchef.com/receitas/ideias-para-ofertas-caseiras-de-natal-nao-so-fid-1201619)
    – Ímanes para o frigorífico com a forma de polaroids (http://www.ambrosiagirl.com/blog/tiny-polaroid-magnets/)
    – Cubos de açúcar com formas (http://www.niftythriftythings.com/2011/06/diy-sugar-cubes.html)
    – Pulseiras de tecido em que se pode aproveitar camisolas mais velhas (http://www.vanessachristenson.com/2011/03/v-and-co-how-to-jersey-knit-bracelet.html)
    – brincos feitos com clips de escritório (http://evie-s.com/news/2011/02/10/art-from-everyday-objects-paperclips-string/)

    Espero que tenha gostado!

    Beijinho,

    Joana

  15. Boas, como reutilizam batatas fritas? Não gosto do sabor com que elas ficam se as simplesmente aquecer, há alguma receita para as reutilizar?
    Beijinhos

  16. Ao anónimo que pergunta como reutilizar as batatas fritas, para mim é simples – pôr numa taça que possa ir ao grill do forno ou do microondas e deixar ficar crocante ou para quem não se importe de voltar a fritar, pode simplesmente fazê-lo com o óleo ou azeite bem quente e se puser uns dentes de alho esmagados, então ficam ótimas, que é como costumo fazer qd me sobram algumas batatas cozidas. Pelo menos é como me habituei a fazer há muitos anos.

  17. Olá Joana.
    Já estou há algum tempo para lhe enviar um email mas aproveito este post para lhe perguntar uam dúvida que tenho.
    Infelizmente no desemprego como metade deste país, resolvi não cruzar os braços e apesar de trabalhar na construção civil como Eng.ª resolvi já que estava há já três meses em casa, arregaçar as mangas e ir trabalhar para uma mercearia.
    Bem sabia que a fruta e os legumes numa mercearia não são vendidos na integra e a montra de produtos frescos é abastecida todos os dias substituindo os legumes e frutos mais feios.
    A quantidade de alimento a deitar fora não me deixa nada satisfeita pelo que diáriamente trago para casa os legumes e fruta a deitar fora.
    Descasco, arranjo e congelo. Mais tarde hei-de dar uso a todos os alimentos é o que penso.
    Assim sendo, queria perguntar se é viável fazer compotas e doces com fruta congelada. Congelei imensos pêssegos que estavam tocados e não poderiam ficar na loja para vender e umas compotas para o Natal vão dar imenso jeito pelo facto de a fruta ter sido de graça 🙂
    Diga-me se dá para utilizar e se sim como peso. Deixo descongelar e só depois peso?
    Um beijinho, obrigada Maria
    http://diario-de-uma-maria-ruiva.blogspot.pt/

  18. Antes demais quero dizer que tenho aprendido muito neste blog 🙂
    O meu comentário é sobre as últimas frases. Cá em casa quarda-se numa caixa todos os restos de comida (ossos) e cascas e levo regularmente para os animais da minha mãe.

  19. Ao analisarmos os dados sobre a alimentação e produção alimentar mundial, conseguimos ficar absolutamente chocados (eu fico), com o desperdício que existe em contraponto com a subnutrição e fome que ainda povoam o nosso planeta azul. As disparidades alimentares são chocantes. Consegue haver subnutrição nas duas pontas opostas, na fome (lógica) e na obesidade (não tão lógica?…).
    O desperdício é chocante e não devemos fazer parte dele, ainda mais agora, nesta altura de crise. Maior pecado para além da gula é o desperdício.
    Já ouvi desculpas das mais ridículas para não se aproveitar restos de comida (nem as vou reproduzir!).
    Ainda bem que aqui se promove a economia (e tão bem:)) Afinal comer restos pode estar na moda, é só trabalhar a apresentação.
    Boa continuação:)

  20. Olá, já a "leio" há algum tempo (no minimo há um ano) e gosto muito do seu blog. Devemos ser bem parecidas pois já constatei que usamos as mesmas técnicas e dicas em muitas coisas. Quanto aos "restos" de comida, que na minha casa têm um nome muito mais fino como Redons "restos de ontem", são sempre aproveitados e ou reutilizados. Desde o principio da confeção até ao fim. Ontem li um outro post seu sobre objectos indispensáveis que dizia que tinha sempre uma bacia para pr o que ia descascando, etc. Eu costumo ter 2 bacias e um saco de plático. Numa bacia ficam as cascas e sementes dos legumes e fruta, que vai directamente para as minhas 3 galinhas que depois me premeiam diáriamente com ovinhos caseiros e muito amarelinhos. Na outra vão os restos dos pratos (arroz, massa, carne) que os cães dos meus pais agradecem. Para o saco vai o lixo mesmo^, que depois ponho no balde.
    Quanto aos meus Redons a minha mãe às vezes até fica impressionada com o que eu consigo fazer e no entanto aprendi com ela. No outro dia fiz cozido à portuguesa e já se sabe que é uma coisa que para ser feita com tudo o que tem direito sobra imenso. Cá em casa somos 2 adultos e 3 crianças. O mesmo cozido deu-nos um optimo almoço e uma sopa para o jantar. As carnes tipo frango, vaca e algum chouriço foram picadas e com uma massinha feita num instante e umas azeitonitas deram origem a fantásticos pastéis de massa tenra. As carnes mais gordas e enchidos congelei-os num saquinho com o nome de feijoada. Um destes dias faço um refogado, acrescento o feijão, um arroz e voilá 4 refeições com apenas 1. No Dia de Todos os Santos grelhei umas costoletas de vitela para um almoço de familia,às três que sobraram, como eram muito grossas, fatiei uma parte na fiambreira que deram origem aos bifes de umas suculentas francesinhas. O resto piquei. Metade junto a um refogado deu logo origem ao empadão do almoço do dia a seguir. O resto aguarda na arca para se transformar noutro empadão, uns pastelinhos ou o que me vier à ideia. Sabe no fundo acho que esta maneira de se ver o mundo e viver a vida vem da educação de cada um. O que não quer dizer que quem não foi asim habituado não possa e aliás deva adaptar-se. E esta maneira de ser, pelo menos para mim nada tem a ver com a crise, porque sempre assim pensei e agi. Mas claro nesta altura pode ajudar muita gente que ainda não o faz.
    E ainda lembrando outro post qualquer, que li seu, sobre refeições também, ou sugestões de refeições para poder poupar, digo que na minha casa só costumamos almoçar eu e o meu marido à excepção da tarde livre da menina mais velha. Nos dias em que estamos só os dois comemos os famosos Redons. No dia em que ela vai almoçar costumo ter mais cuidado em ter uma refeição mais completa. Já ao jantar que tenho as 3 meninas, como sei que têm uma almoço equilibrado na escola, durante a semana dou-lhes sempre sopa e depois faço mais qualquer coisa como omelete, ou uns pastéis, Redons, fruta, queijo, pão, doces (caseiros da fruta que apanhei no verão. Sim que eu até faço doce de amoras silvestres das silvas que os vizinhos teimam em não limpar). À sexta à noite costumo fazer as pizzas (caseiras), empadas (coisas de comer à mão) e deixo beber sumo nesse dia. Ao fim de semana então aposto nas refeições de peixe e carne. Ninguém passa fome, todos somos saudáveis e também só assim dá para gerir um orçamento (que não é muito grande) com 5 pessoas em casa. Peço desculpa pelo enorme testamento e cá continuarei a segui-la.

    Alexandra Dinis

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