Sinto-me profundamente agradecida com tudo aquilo que a vida me tem proporcionado. Com o que tenho, com o que ainda desejo e com tudo bom e menos bom que passei.
Sinto-me agradecida pelos amigos que tenho e principalmente por aqueles que entraram na minha vida sem contar, assim inesperadamente e que nos surpreendem todos os dias pela generosidade com que nos retribuem os afetos e os sorrisos.
Sinto-me agradecida pela minha família, com a qual tenho sempre podido contar quando é preciso e cujo apoio é sempre incondicional e genuíno.
Sinto-me agradecida por este blogue, pelas pessoas que me tem trazido, pelos projectos que “ajudou” a empreender, pela revolução que trouxe à minha vida.
Sinto-me agradecida pelo meu querido avô que hoje faz 94 anos, “que está para as curvas” e que ainda pode desfrutar de dois bisnetos pequenos, um deles com o seu nome.
Por me sentir agradecida com tantas coisas, e talvez por alguma serenidade que a idade nos trás, sinto-me aos poucos e poucos uma melhor pessoa. Conformada de que não podemos mudar a nossa essência e que devemos sempre permanecer fieis a nós próprios. E agradecida por ir percebendo que, quanto mais fieis a nós próprios somos, quanto mais genuínos formos, quanto mais nos deixarmos de comparar e querer ser outra pessoa (apenas para agradar a outros aos invés de nós mesmos) mais felizes somos.
E não há ninguém que não queira ser feliz!
Quanto aos workshops, o deste sábado, dia 15 de Outubro, nos Workshops Pop Up, na Rua do Almada, no Porto já se encontra esgotado.
Mas ainda há algumas vagas para domingo, dia 16 de Outubro, em Ovar/Praia do Furadouro, na Colher de Chá! Das 10h às 13h vamos fazer “Entradas e Petiscos”. Para se inscreverem e mais informações geral@colherdecha.pt.
Ingredientes para 12 bolinhos:
1 batata doce pequena cozida
1 posta pequena de bacalhau também já cozinhado
1/2 cebola
1 raminho de salsa
4 colheres de sopa de farinha de mandioca
água q.b.
1 ovo
sal e pimenta
Preparação:
Limpe o bacalhau de peles e espinhas e coloque-o numa taça. Acrescente a batata doce esmagada em puré, a cebola e a salsa previamente picada, o ovo, a farinha de mandioca e misture bem. Se a massa estiver muito grossa acrescente um pouco de água, (mas atenção que é para moldar em forma de pequenos hamburgueres e não deve ficar líquida como umas pataniscas) e tempere com sal e pimenta a gosto.
Molde depois pequenos bolinhos em forma de discos e leve-os a fritar numa frigideira com um pouco de azeite até ficarem dourados.
Sirva com salada de alface ou brócolos cozidos.
Bom Apetite!
7 respostas
Com estas palavras tão ricas e calorosas os bolos de bacalhau passam para segundo plano… muito obrigada por tudo… e sejamos felizes à nossa maneira…
Sábias palavras, especialmente o último parágrafo.
Temos que ser felizes à nossa maneira, e agradecer aquilo que temos. E uma das formas é deixar de comparar com os outros (seja nos meios materiais, seja no "físico" ou mesmo "personalidade"), e sermos fieis a nós próprios, mesmo com todos os altos e baixos que a vida proporciona (e ensina).
Quanto aos bolinhos, é mais uma boa ideia para os maravilhosos "restinhos". Acho que vou roubar a ideia para usar os "restos" de uma cavala grelhada e completar com uma lata de filetes de cavala. Ou talvez com uns medalhoes/filetes de pescada crús – estou a lembrar-me das pataniscas de pescada. Alguma coisa vai sair, com toda a certeza!
Um grande beijinho, Sara Oliveira
Que bonitas palavras Joana. Os bolinhos são para experimentar de certeza (e são paleo :)). Beijinho especial ao avô e um beijinho para si, claro. Carmen Ramos
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Chris
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Sem tirar mérito à receita, quero dizer que acho o texto lindo. Temos de ser sim nós mesmos, para tudo fazer sentido a assim conseguirmos ser felizes. Ninguém poder ser feliz se não existir em si mesmo!
Beijinho Ana 🙂
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Grande verdade, Joana! E é bom saber q ñ sou a única a sentir-me remar contra a maré e ñ me juntar ao 'rebanho' 🙂 Apesar de certas 'bocas', temos q ser genuínos e fiéis aos nossos sentimentos e personalidade 🙂 Continua assim e a dar-nos maravilhosas receitas nos entretantos 🙂 Bjinhos.