Chegados aquela altura do ano em que o período de férias está quase a chegar ao fim, e Setembro (um mês de recomeçar) quase ao virar da esquina, é altura de organizar e planear.
Por aqui pensasse no Natal. Faltam 4 meses. E estes 4 meses são essenciais para todas aquelas pessoas que tal como eu gostam de fazer e pensar os seus presentes de natal homemade.
Porque é que esta altura do ano é assim tão importante para isso? Bem, dependem do que fazem. Por aqui gosto mesmo muito de oferecer compotas caseiras, licores e afins. E é nesta altura que começo a preparar algumas dessas coisas.
Ainda antes das férias saiu uma “tachada” de compota de pêssego caseira, dos pêssegos do nosso quintal, que serão oferecidos nos meus cabazes de Natal.
Sendo altura de começar a pensar nas compotas de fruta de verão (e portanto da época), é altura de começar a verificar se temos frascos suficientes para tudo – e de não temos começar a pedir aos familiares, amigos, conhecidos e vizinhos se não nos podem guardar uns quantos.
E se possível aproveitar o que temos. Os figos dos sogros, os pêssegos do avós, a courgete que o vizinho nos ofereceu… em falta destas ofertas aproveitar alguma fruta de época mais madura e que podemos encontrar mais barata (nomeadamente em frutarias de bairro) e aproveitar para começar a fazer as compotas. Mesmo que não sejam para oferecer no natal, se gostam de compotas esta é a altura de as fazerem.
E é também por agora que gosto de ir procurando coisas nas lojas que ainda estão em saldos, e que têm coisas engraçadas e baratas, que podem ser fitas, tacinhas, caixinhas, cestos… mas também pequenos mimos para complementar cabazes e até algumas coisas apara oferecer.
Eu sei que me torno repetitiva com esta conversa, sempre por esta altura e nesta época do ano. Mas todos os anos surgem as mesmas dúvidas e as mesmas perguntas. É complicado fazer os cabazes de natal, as compotas, as bolachas, os licores, os docinhos… tudo na mesma altura. Há que planear e pensar e ir fazendo com calma, para não ser sempre a mesma confusão dentro de uma época do ano que é quase sempre uma azáfama.
Deixo-vos também um link para algumas das minhas receitas de compotas da época preferidas – para as irem preparando, e ainda uma sugestão para quem gosta de fazer os presentes em casa. O livro já saiu o ano passado, mas está sempre “actual” neste tema para quem ainda não o tem. Além disso tem, para os presentes caseiros de natal, um calendário de planificação para quem tem dificuldades em se organizar nessa época e assim tornas tudo mais simples. O livro é o “Presentes com um sabor Especial”.
Entretanto, daqui até ao natal, haverá pequenas actualizações e sugestões do que podem ir fazendo. E disponível quer para outras sugestões que para algum esclarecimento do qual não encontrem resposta aqui no blogue.
E agora digam-me… Não sou só eu que ando a pensar já no natal, pois não?
13 respostas
E os presentes caseiros são os melhores,…sem dúvida alguma,…
Beijinhos,
Espero por ti em:
strawberrycandymoreira.blogspot.pt
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Joana, claro q ñ és só tu! Mas foste tu q me contagiaste c este espírito (ainda) mais atempado em relação ao Natal 🙂 Há sete anos q tenho feito cabazes/mimos caseiros e no verão começo a pensar um pouco em tudo 🙂 Tenho listas de ano p ano, p tentar ñ repetir as ofertas e vejo sempre o q tenho q ñ preciso comprar 🙂 Ainda ontem estive uma hora de volta dos frascos a retirar os rótulos (alguns ainda ficaram com cola agarrada, mesmo depois de irem à maquina de lavar, tens alguma dica?) e tb já tenho garrafinhas prontas p os licores (q vou começar a fazer esta semana). E se eu disser q já tenho as prendas do natal dos 'sobrinhos' compradas chamam-me doida? 🙂 E tb já tenho em stock alguns miminhos p as amigas, pois aproveito promoções e fins d stock p comprar 🙂 Bjinhos e fico à espera de mais ideias (o livro espero recebê-lo no meu aniversário em Outubro 😉 )
Olá! Para retirar a cola que teima em não saior dos frascos uso uma compressa não tecido com óleo (qualquer um…amendoim, amêndoa, girassol, o que houver em casa). Tem de se esfregar um bocadinho, mas não risca e sai mesmo tudo.
Já pensei, mas ainda não iniciei 😀 Vou aproveitar todas as suas dicas para me por ao caminho 😀
Uma vez, ofereci Irish Cream caseiro ao cunhado e ao sogro. O meu pai, que não bebe, teve direito a uma compota de abóbora. Mas fiquei triste: ou o frasco não estava bem esterilizado, aquilo encheu-se de bolor em menos de nada. E eu tinha fervido o frasco e tudo! Haverá outra forma de esterilizar frascos para compota? Como é o método do forno?
E quanto ao Aldi? Que tens achado dos produtos?
Joana, obrigada pelas dicas que vais dando!
Para remover a cola dos frascos, embebo um disco desmaquilhante de algodão em acetona e esfrego na cola. Sai quase toda, fica apenas uma película baça que depois sai muito bem com esfregão e detergente.
Este ano já fiz geleia de maçã, de amora, de marmelo, marmelada, doce de figo, doce de tomate e doce de laranja. Vou experimentar fazer molho de tomate e guardar em frascos, a ver se se aguenta.
Obrigada pela dica, Maria. Tb já li q a benzina tira a cola dos frascos, mas vou então experimentar 1º c a acetona 🙂 Bjinhos.
P.S. – a mh mãe fez molho de tomate e congelou; tem resultado, sim 🙂
Estou para fazer, mas com tomate. Eles já ali estão à minha espera, a vontade é que não tem sido muita! 😀
Aqui em casa estamos para o mesmo, e na dispensa já há doce de tomate e de abóbora, tudo da horta aqui de casa!
Beijinhos e obrigada pela inspiração!
Já coloquei a questão nas suas "Minhas receitas" mas não obtive resposta… pode ser que por aqui seja mais fácil. Quando fala por exemplo em compota/doce de pêssego com baunilha, costuma passar o pêssego e o açúcar, ao fim de algum tempo, com a varinha? Ou coloca nos fracos tal como fica ao fim da 1h/1,30h? Já fiz várias compotas, sempre com fruta da época, a ultima foi de facto a de pêssego com casquinha de limão (prefiro de que com baunilha). A seguir deve ser a de tomate com gengibre ou estrela de anis (já experimentei com a estrela de anis e é SOBERBA). Muito obrigada. Beijinhos
Cláudia, desculpe não ter respondido, mas não me apercebi… Respondo agora.
Na maioria das vezes trituro o doce com a varinha pois prefiro a textura mais fácil de barrar e espalhar. De qualquer maneira é uma questão de gosto pessoal.
Quanto à referencia de tempo olhe que é meramente indicativo… No outro dia fiz compota de pêssego – mais de 3 kilos e demorou quase 3 horas…
Desculpe mais uma vez a demora na resposta.
Um beijinho,
Joana
Muito obrigada pela resposta. Sim sim o tempo depende muito de vários factores (fogão, produtos, quantidades, etc), mas é uma orientação muito boa.Uma vez mais muito obrigada por todas as dicas e receitas sou seguidora assídua e estou sempre a aprender e a "tirar" ideias. Beijinhos