Sou e serei sempre uma “home cook”. Ou seja, cozinho apenas para o meu marido, filhos, amigos e família. Não sei grandes técnicas de cozinha, nem receitas muito complicadas. Gosto de experimentar, de “inventar”, de misturar e de fazer coisas mais ou menos diferentes. De variar em ingredientes e combinações. De experimentar cozinhas de outros países, e até de fazer receitas vegetarianas ou vegans ou paleo, ou sem hidratos de carbono. Gosto essencialmente de comida. De pegar e transformar os alimentos, seja para fazer a coisa mais simples deste mundo, como uns ovos mexidos, seja para fazer um bolo em camadas, mesmo que as minhas camadas fiquem tortas, o bolo a parecer a torre de Piza, mas, desde que saiba bem, e tenha bons ingredientes, está perfeito para mim e para os meus.
E é essa “paixão” que gosto de passar, por exemplo, nos meus workshops. Não tem tanto a ver com “aprender” a cozinhar, mas sim em partilhar receitas e bons momentos, dicas e sugestões. Porque eu não tenho nada para ensinar. Mas tenho uma paixão pela cozinha que gosto de partilhar, para poder levar outros a gostarem tanto quanto eu, e deixarem de fazer da cozinha – a cozinha de casa e de todos os dias – um bicho de sete cabeças. É essa a minha pretensão. É assim que se tem feito este caminho de quase 11 anos. De partilha de receitas – seja da avó, de livros, de revistas, de chefs, de cozinheiros, de restaurantes, de invenções… – mas principalmente de partilha pelo gosto de cozinhar. De tornar a cozinha um prazer e não um frete. De mostrar que é mesmo “um modo de amar os outros”.
Ingredientes para 2 pessoas:
2 courgetes não muito grandes
sobras de carne de porco assada previamente desfiada (no meu caso sobras de pulled pork que fiz na slowcooker)
4 fatias de queijo gouda
100 ml de natas ou creme fraiche
azeite q.b.
sal e pimenta q.b.
folhas de mangericão fresco q.b.
Preparação:
Lave as courgetes e corte-as no sentido longitudinal em fatias finas. Tempere depois a courgete em fatias com sal, pimenta e um pouco de azeite e leve-as a grelhar até que fiquem macias. Reserve.
Num tabuleiro que possa ir ao forno e à mesa coloque uma camada de fatias de courgete. Cubra com a carne e por cima da carne disponha metade das fatias de queijo. Cubra com uma mova camada de fatias de courgete grelhada e por cima desta disponha o restante queijo.
Regue com as natas e coloque umas folhas de mangericão.
Leve ao forno previamente aquecido a 200ºC apenas para gratinar, cerca de 15 a 20 minutos.
Sirva com uma salada verde.
Bom Apetite!
5 respostas
E assim é q deve ser, Joana! E continuo a dizer: mais importante q a apresentação é definitivamente o sabor e a dedicação com q se fez determinado prato 🙂 Bjinhos.
Uma ideia diferente, ideal para usar as sobras de carne (ou outras) e que não leva molho.
Mais uma boa ideia para ter em conta, para usar as courgetes ou mesmo beringela, agora que começa a ser a época delas.
Identifico-me com este "desabafo" culinário. Sou curiosa com receitas e ingredientes, e não gosto de grandes complicações a nível de técnicas culinárias. Há que adaptar as receitas ao tempo e ingredientes disponíveis, as "invenções" tornam algo único e especial, e mesmo das coisas mais "corriqueiras" podemos fazer algo especial para nós e para os nossos. Tenho aprendido muito ao logo do tempo, e até nas coisas que faço raramente (ex.bolos recheados), seja nos blogs de culinária como nos livros de culinária, de onde tiro muitas ideias/inspirações.
 troca de ideias é salutar e é desta diversidade que "variamos" os nossos cozinhados.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira
O único problema está no "Tens que fazer isto mais vezes!!" … Às tantas já nem sei bem que misturas de restos fiz para obter esta ou aquela invenção culinária 🙂
Quanto a esta "lasanha", é uma excelente ideia. Vou lembrar-me dela quando tiver mais restos de carne. Tal como a Joana, congelo todos os restinhos e depois misturo tudo nalguma nova invenção ou adaptação de receitas conhecidas.
Tão boa, só de olhar que deu vontade de ir para a cozinha e fazer 🙂 Esta receita ficou já debaixo de olho eheheh.
Como eu compreendo este texto, não temos que ser Chef, nem usar técnicas xpto, temos a paixão e partilhamo-la com os que nos são próximos e no blogue com todos os que nos visitam 🙂
Beijinhos grandes e aguardo ansiosa por mais um encontro na Feira do Livro.
Romã :*
Que lasanha maravilhosa,……deu vontade de provar,..
Beijinhos,
Espero por ti em:
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